terça-feira, 7 de julho de 2009

Kümmel de Lindenau


Lindenau, destacado em amarelo, era um vilarejo do distrito de Danziger-Niederung. Ficava a 50 km ao sudeste de Danzig, hoje Gdansk, na extensa planície na margem esquerda do Rio Vístula.


A localização da aldeia natal do genearca da família Kümmel resultou de uma interessante investigação. Johann Daniel Gottlieb Kümmel chegou à Colônia Alemã de São Leopoldo, na segunda leva de imigrantes, composta de quatro solteiros, em agosto de 1824. Em seu casamento, um ano depois, ele foi citado como "de Lindenau junto a Danzig". Nos batismos de seus filhos, a citação refere-se a "Danziger-Niederung", que era uma região administrativa próxima de Danzig, na província do Reino da Prússia chamada Prússia Ocidental.
A região pertencia à Prússia desde a primeira partilha da Polônia, em 1772. Após Congresso de Viena, houve a reorganização territorial do Reino da Prússia e foi fundado, em 1818, o distrito Danziger-Niederung, que abrangia áreas rurais na planície a leste do Rio Vístula, onde estava Lindenau. Então, quando Kümmel emigrou, em 1824, sua localidade natal pertencia ao citado distrito.
Pelo Tratado de Versalhes, após a 1ª Grande Guerra, a região voltou à Polônia e foi extinto o distrito Danziger-Niederung. A cidade de Danzig foi reconstituída como cidade-livre, com seu primitivo nome de Gdansk, assim como todos os demais topônimos, que receberam nomes poloneses.
Essa é uma frequente dificuldade para localizar a origem de imigrantes da antiga Prússia Ocidental, na atual Polônia. A descoberta de um mapa da área, onde os topônimos têm as denominações polonesas e alemãs trouxe, em parte, a solução, mas Lindenau era uma localidade rural muito pequena e não consta no mapa. Entretanto, um relato de Bruno Flindt, no “Danzig Forum Gdansk”, descreveu a localização: Lindenau ficava 10 km ao sul de Tiegenhof e 8 km a leste de Neuteich. Lindenau tem hoje o nem polonês de Lipinka, um vilarejo de 930 habitantes, a 8,5 km a leste de Nowy Staw ou Neuteich, nome alemão na época prussiana.

Um comentário:

Um Grão de Areia disse...
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