sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Associação dos Amigos do Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria

No dia 10 de agosto de 2010, foi fundada a Associação dos Amigos do Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria-AMARQHIST. A fundação foi realizada em reunião na sede do Arquivo, por 14 pessoas de diversos setores da comunidade, interessadas na melhoria dos serviços e das instalações da instituição:
Ariane Wegner Sousa, Carlos Blaya Perez, Clara Marli Scherer Kurtz, Daniéle Xavier Calil, Delanir Andrade Kohls, Dhion Carlos Hedlund, Geisi Antonello, Glaucia Vieira Ramos Konrad, Janaína V. Lopes, Janilton Fernandes Nunes, José Antonio Brenner, Leudo Bellochio de Abreu, Luiza Corino Haesbaert e Naiani Fenalti.
Três semanas depois, em 1º de setembro, uma assembléia aprovou o estatuto e elegeu a diretoria e o conselho fiscal. Estiveram presentes 13 sócios fundadores e mais sete novos sócios: Carla Saldanha da Silva, Cristina Strohschoen, Dione Calil Gomes,
Diorge Alceno Konrad, José Hiran Ribeiro, Therezinha de Jesus Pires Santos e Thiago dos Santos Fenalti.
José Antonio Brenner, sócio fundador de matrícula 001, entrega sua ficha de inscrição ao presidente Leudo Bellochio de Abreu e à diretora do Arquivo, Daniéle Calil.
Assim, a AMARQHIST dá os seus primeiros passos com 21 sócios e precisa ampliar o quadro social para melhor cumprimento de suas finalidades: divulgar o Arquivo Histórico Municipal e implantar serviços que facilitem o trabalho do pesquisador; captar recursos financeiros que permitam conservar e ampliar a oferta de serviços ao público; realizar parcerias com instituições públicas e privadas que permitam a implementação de projetos de preservação, organização e divulgação de fundos documentais do Arquivo.
A diretoria e o conselho fiscal da AMARQHIST, eleitos no dia 1º de setembro. Ao centro o presidente, Ten.-Cel. Leudo Bellochio de Abreu, e a vice-presidente, Prof.ª Glaucia Ramos Konrad.

domingo, 22 de agosto de 2010

Viaduto da Gare

Aos desgarrados santa-marienses, por nascimento e por adoção, mostro as fotos de uma novidade no trânsito da cidade. Lembram-se daquela passagem de nível, na Rua 7 de Setembro sobre a ferrovia? Incontáveis vezes, pessoas que eram transportadas em emergência à Casa de Saúde ficavam trancadas porque os trens passavam e muitas vezes paravam na passagem. Quantas gestantes, em trabalho de parto, dirigindo-se ao hospital, esperavam ansiosamente que a cancela fosse erguida? Pois esse antigo problema está sanado: foi concluído o viaduto rodoferroviário que permite ligar a Av. Rio Branco aos bairros Itararé e Perpétuo Socorro, passando por baixo dos trilhos. Por escolha popular, a obra foi denominada Viaduto da Gare. A Av. Rio Branco foi prolongada, mas, após o viaduto foi denominada Av. dos Ferroviários. Ela cruza a Rua Fernandes Vieira, o Arroio Cadena e chega de topo na Rua Marechal Deodoro; aí é que vai haver problema para o fluxo de veículos: uma avenida chega perpendicularmente em uma rua estreita.
À direita, após o muro de arrimo, a pista que conduz ao Largo da Estação ficou estreita. O retorno desde a estação é feito pela pista que se vê à esquerda.

O Viaduto da Gare visto desde a Av. dos Ferroviários. O projeto apenas atendeu à função e parece não ter se preocupado com a estética.

domingo, 18 de julho de 2010

93 anos do A.T.C.

Neste 18 de julho de 2010, o Avenida Tênis Clube, de Santa Maria, completa 93 anos, desde sua fundação. A data é marcada pela 1ª assembleia que elegeu uma diretoria composta de 5 moças santa-marienses: Stellita Mariense de Campos, Aracy Pinto de Azevedo, Docelina de Arruda Gomes, Dorvalina Costa e Odette Appel Lenz que, junto com outras 4, Georgina Brenner, Violeta de Arruda Gomes, Maria Becker Pinto e Zilda Morsbach Haeffner, foram as fundadoras do clube. A idade das jovens variava entre 16 e 18 anos.
A assembleia foi realizada no palacete do Dr. Astrogildo de Azevedo, que hoje abriga o Museu Educativo da UFSM, na Rua do Acampamento.
A ideia surgira em janeiro daquele ano e, na data da 1ª assembleia, a quadra de tênis estava em construção, em dois terrenos contíguos pertencentes aos engenheiros Gustavo Vauthier e Eduardo Sabóia, na Avenida Rio Branco. A escolha do nome do clube se deve a essa localização. No domingo de 16 de setembro de 1917, foi inaugurada a quadra do Avenida Tênis Clube, festivamente embandeirada e ao som da banda de música Lyra Popular.
No decorrer desses 93 anos, o Avenida Tênis Clube esteve instalado, além do local inicial, na Praça da República (Bombeiros), 1920-22, na Praça do Mercado (Saturnino de Brito) de 1922 a 1930, novamente na Praça da República, de 1930 a 1957 e, finalmente, desde 1958, na Av. Dois de Novembro.
Em 1982, foi adquirida a área de uma antiga fábrica de manilhas, no outro lado da avenida, possibilitando uma considerável ampliação de serviços aos associados.
Quando completa 93 anos, o Avenida Tênis Clube inicia a construção do importante setor de piscinas térmicas, ginásio poliesportivo e ambientes complemetares.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Centro de Tecnologia da UFSM – 50 anos

Neste dia 30 de junho, o Centro de Tecnologia da UFSM completa 50 anos de fundação. Foi fundado pela Associação Santa-Mariense Pró-Ensino Superior, a ASPES, em 30 de junho de 1960, com o nome de Centro Politécnico de Santa Maria. O ato solene da fundação foi realizado no salão nobre da Escola Industrial Hugo Taylor.
Dois dias antes, em 28 de junho, houvera a instalação da Congregação de Professores do Centro Politécnico, composta pelos engenheiros Altair Alves, Edy Pereira dos Santos, Fernando Ramos, Flávio Rolim, Jayme Souza, José Camboim Ribas, Luiz Bollick, Paraguassu Flôres, Raphael Pillar, Telmo Jardim de Oliveira e Wilson Aita; os arquitetos Florêncio Della Méa e José Antonio Brenner; e o economista Willy Schwark. Esses 14 membros da Congregação são os fundadores do Centro de Tecnologia.
A criação dos cursos de engenharia foi uma iniciativa do Prof. José Mariano da Rocha Filho, presidente da ASPES, que contou com a atuação decisiva dos engenheiros e arquitetos locais.
O Centro Politécnico, a ser construído em área de 38,68 hectares, doada pelas famílias Behr e Tonetto, em Camobi, incluía os cursos de Engenharia Civil, Elétrica, Mecânica, Metalúrgica e de Estradas; mais os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Geografia, Física, Química e Geologia. Em fins de 1959, o projeto urbanístico estava concluído e, em 3 de janeiro de 1960, onze meses antes de ser criada a Universidade de Santa Maria, foi lançada a pedra fundamental do Centro Politécnico. No mês seguinte, o Instituto Eletrotécnico, que seria o primeiro curso, teve iniciadas as obras do seu prédio, que abriga hoje o Centro de Tecnologia.
A criação da Universidade de Santa Maria, em 14.12.1960, transformou a organização, oferecendo os Cursos de Engenharia Civil e Engenharia Elétrica. O Centro Politécnico da ASPES, foi incorporado à Universidade com a denominação de Faculdade Politécnica, cujas aulas iniciaram em março de 1962, na Escola Hugo Taylor, exceto as de expressão gráfica, que eram dadas no edifício em acabamento, em Camobi. Assim, eu fui o primeiro professor a dar aulas no campus.
Em 1965, a instituição passou a chamar-se Universidade Federal de Santa Maria-UFSM, de acordo com a lei referente à denominação e qualificação das universidades federais. A UFSM foi reestruturada em 1970, com a criação de oito centros de ensino, e a Faculdade Politécnica passou a denominar-se Centro de Tecnologia.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Friedrich Karl Brenner — 226 anos

O dia 23 de junho marca o nascimento de Friedrich Karl Brenner, meu trisavô paterno e genearca de uma grande descendência, no Brasil.
Ele nasceu em 23.6.1784, em Birkenfeld, no Hunsrück, quando a cidade era sede do Margraviado de Baden. Era filho de Johannes Brenner, tecelão de linho (Leinenweber) e Maria Katharina Lengler. Friedrich Karl seguiu a profissão de seu pai e também era músico; esses dois ofícios eram citados nos registros na terra natal e na colônia de Campo Bom.
Em 24.2.1810, ele casou com Maria Margaretha Kunz, nascida em Schloss Werdenstein junto a Hoppstädten, 5 km ao sul de Birkenfeld. Nessa época, a região estava sob domínio da França, e o casamento foi registrado em francês.
Quando decidiu emigrar, em 1828, sua cidade era sede do Principado de Birkenfeld, um exclave do Grão-Ducado de Oldenburg, 500 km ao norte.
A família chegou à Colônia Alemã de São Leopoldo, em 19 de junho de 1829, e recebeu seu lote em Campo Bom, linha colonial aberta havia quatro anos. Era composta do casal e quatro filhos: Elisabeth Philippine, com 15 anos; Juliana, 10 anos (morreu três meses após a chegada); Karl, 7 anos; e Christiana Carolina, com 3 anos.
Friedrich Karl Brenner faleceu em Campo Bom, em 22 de abril de 1843, com 58 anos de idade. Seu filho Peter, nascido naquela colônia, em 1831, mudou-se para Santa Maria, em 1857, com esposa e duas filhas, gerando uma das duas famílias Brenner da cidade.