sexta-feira, 29 de julho de 2016

Catharina Franziska Weckert – Laydner por casamento

No dia 29 de julho de 1792 – há exatos 224 anos –, foi batizada Catharina Franziska Weckert, minha trisavó materna. No registro, não consta a data do nascimento, mas ela deve ter nascido naquele mesmo ano, na pequena comunidade de Büdesheim, junto e ao sul de Bingen am Rhein, histórico e importante porto no Rio Reno. O batismo foi celebrado na igreja paroquial católica dos Santos Áureus e Justina.
Büdesheim é hoje um bairro de Bingen, com pouco mais de 7.000 habitantes.

Catharina Franziska nasceu numa época muito conturbada. Em fins de 1792. Büdesheim foi invadida pelos franceses, após 800 anos sob a administração do Arecbispado de Mainz, cujo arcebispo era um dos eleitores do imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Mainz, 25 km a leste de Büdesheim, é hoje a capital do Estado Federal da Renânia-Palatinado.

Tempos de guerra
Em 27 de agosto de 1791, o imperador do Sacro Império, Leopoldo II, que era irmão de Maria Antonieta, e o rei da Prússia emitiram uma declaração aos revolucionários franceses em favor do bem-estar de Luís XVI e de sua família. Ameaçavam com vagas, mas severas consequências caso algo de mau lhes acontecesse.
Em 20 de abril de 1792, a França declarou guerra à Áustria, e em julho, o Duque de Braunschweig, no comando de tropas prussianas, invadiu a França e declarou sua intenção de restaurar os plenos poderes do rei francês. Entretanto, em setembro, diante da indefinição da Batalha de Valmy, os prussianos perceberam que a campanha se tornava mais longa e mais onerosa do que supunham. Decidiram então retirar-se do território francês.
A França tomou a ofensiva e, no final de 1792, tinha conquistado a Renânia, região alemã principalmente a oeste do Reno. Iniciava assim um domínio francês que durou 22 anos, até a derrota de Napoleão e o consequente Congresso de Viena (1814-15).
A residência dos Weckert não mais existe.
Nesse cenário cresceu a jovem Catharina Franziska, a 7ª entre 14 filhos e filhas de Peter Weckert e Maria Catharina Aßner (Assner). Já haviam nascido então 6 irmãs suas, entre elas Maria Theresia, em 30.9.1789.  
O pai, Peter Weckert, vitivinicultor, tinha 33 anos quando houve a invasão francesa. Ele era, desde 1788, Gemeindeschreiber, o chefe da administração da Comunidade.
Durante o domínio francês, Weckert foi o Maire (prefeito) da localidade (1801-05) e Kirchenmeister (1803-10) o Mestre da Igreja, eleito pela comunidade eclesiástica para supervisionar os bens, realizar os registros cadastrais, arrecadar a receita, rejeitar despesas e realizar a contabilidade.
A retirada dos franceses, em 1813, e as guerras subsequentes de libertação por sua vez, trouxeram novos encargos, especialmente devido aos muitos russos aquartelados em Büdesheim.

Não é conhecido um brasão ou sinete do prefeito Peter Weckert; é mesmo  pouco provável que ele o tenha adotado em seu mandato, que foi influenciado com as ideias revolucionárias francesas. O autor da  genealogia Weckert, citada em fontes, desenhou um brasão que lembra a terra natal e as ocupações de Weckert.
Sobre  escudo vermelho, uma barra prata ondulada e inclinada separa uma cabeça de cavalo e um cacho de uva remetem às profissões de carreteiro (antiga) e de vitivinicutor; sobre o elmo de prata, um homem vestido de vermelho segura na mão direita um bastão prata de prefeito e na esquerda um Código Napoléon azul.

Atrações culturais
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Igreja
Igreja católica dos Santos Áureus e Justina
A primeira citação documental da Igreja católica de Büdesheim é de 1184, quando pertencia ao Mosteiro Santo Alban, em Mainz, e já era consagrada a Santo Aureus e Santa Justina. O templo fora construído no século XII, em estilo românico, do qual resta somente a torre coberta de ardósias. A nave única, barroca, é de 1756 e foi danificada durante a Segunda Guerra Mundial, sendo restaurada em 1950.
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Alte Rathaus
A antiga Câmara Municipal de Büdesheim, die alte Rathaus, foi a sede do governo de Peter Weckert como prefeito (1801-1805). É um edifício retangular gótico tardio, construído em 1539, com cobertura barroca, em quatro águas, As pequenas torres com ameias, nos cantos, são características de edificações em alvenaria de pedra dos séculos XIV e XV, no Médio-Reno.

A antiga Rathaus, na Burgstrasse nº 2, é um marco histórico em Büdesheim, cujo salão é utilizado para eventos.

Os irmãos Leidner ou Laydner
Johann Peter Leidner e Peter Joseph Leidner eram filhos de Joseph Leidner, pedreiro em Kirn. Ambos haviam nascido, respectivamente em 1787 e 1789, em Birkenmühle, um vilarejo junto a Herrstein/Hunsrück.
Os irmãos Leidner, depois Laydner, casaram com filhas de Peter Weckert.
Johann Peter era mestre-pedreiro em Kirn, 50 km ao sudoeste de Büdesheim, quando casou com Catharina Franziska Weckert em 20.10.1817, em Büdesheim.
Peter Joseph era pedreiro em Büdesheim quando casou com Maria Theresia Weckert, em 15.4.1819.
Johann Peter e Catharina Franziska viveram em Kirn/Hunsrück, onde nasceram seus cinco primeiros filhos. Em 1827, mudaram-se para Simmern, cidade 30 km ao norte, onde nasceram outros quatro filhos, entre os quais Johann Carl em 05.01.1828 e Jacob Ludwig, meu bisavô materno, em 11.11.1829.
Catharina Franziska faleceu em Simmern, com 50 anos de idade, em 31.12.1842, seis anos após o nascimento da última filha, Cornelia Catharina.
Alguns anos depois, Johann Peter Laydner e os filhos Johann Carl, Jacob Ludwig e Josephina (Maria Josepha) deixaram Simmern com destino ao Brasil, e chegaram à Colônia Alemã de São Leopoldo, em 26.10.1848.
Posteriormente, estabeleceram-se em Santa Maria, onde geraram grande descendência: Jacob Ludwig Laydner como ourives e Johann Carl Laydner, incialmente como construtor e depois como vitivinicultor, mas essa é outra longa e importante história.
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Fontes:
Arquivo pessoal
BRENNER, José Antonio. O pioneirismo de Johann Friedrich Mergener e os Vinhos Laydner. Palaión, Museu Educativo da UFSM, Santa Maria, v. 2, nº 1, 1992.
FRIEDRICH, Heinz. Die Weckert aus BüdesheimDeutsches Familienarchiv. Neustadt  an der Aisch, Verlag Degener & Co., 1955, v. 4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Coliga%C3%A7%C3%A3o
http://www.regionalgeschichte.net/rheinhessen/buedesheim/kulturdenkmaeler/rathaus.html

sábado, 16 de julho de 2016

Amelinha – a segunda rainha do tênis

A diretoria do Avenida Tênis Clube, eleita em 3.3.1934, sob a presidência de João Geiger Bonuma, em sessão realizada em 18.5 de 1934, encarregou seu órgão oficial, o A.T.C., de organizar a eleição da nova rainha do clube.
O Diario do Interior, jornal santa-mariense que publicou várias notícias sobre o andamento da eleição da primeira rainha, no ano anterior, nada noticiou até 24.7.1934, quando anunciou o baile da coroação.
Apenas o jornal A.T.C., em sua edição de 12.6.1934, comentou o invulgar entusiasmo gerado pela votação cuja primeira apuração, no sábado anterior, 9 de junho, resultou na seguinte contagem: Elisa Pereira, 45 votos; Amelia Pereira, 25 votos; Ivanisa Rocha, 15; Agueda Brazzale, 10; Lucia Izaguirre, 5 e Clelia Nieves, 5 votos. A notícia concluiu advertindo os eleitores ateceanos que a eleição seria
Elisa Pereira, a mais votada
no primeiro escrutínio.
encerrada no seguinte dia 25, segunda-feira, e que havia cédulas para votação à disposição na Livraria do Globo. Essa livraria, na Primeira Quadra da Rua Dr. Bozano, onde hoje está o Santa Maria Shopping, era dirigida por Cesar Millan, que exercia a direção comercial do jornal A.T.C. Esse órgão do clube não noticiou o resultado final que também não foi citado nas atas das duas seguintes sessões de diretoria; a ata de 2 de julho apenas registrou que a diretoria deliberou realizar a festa da coroação da nova rainha, no final do mês.
Mas, apesar da larga vantagem de Elisa, 16 dias antes do encerramento da votação, Amélia Pereira foi eleita a segunda rainha do Avenida Tênis Clube.
Amelinha, como era carinhosamente chamada por todos, foi destacada no jornal A.T.C., na edição citada, na coluna Galeria do A.T.C.

Jornal A.T.C. ano 1, nº 12 - ed. de 12.6.1934 - 1ª pág.

As iniciais  L. I.. na assinatura do texto, eram, possivelmente, de Lucia Izaguir4re, companheira de tênis e de diretoria de Amelinha, que também foi votada para rainha. O poeta citado era Layette Edgar Poggi de Lemos Duarte, da Academia Pernanmbucana de Letras.

Amelinha
Amelia Filizzola Pereira nasceu em 24.8.1915 em Jari, então distrito de Santo Ângelo. Em 1928, Jari passaria a ser distrito do município de Tupanciretã, do qual se emancipou, em 28.12.1995. Era filha do fazendeiro Affonso Pereira e de Romilda Filizzola Pereira.
Tinha 12 anos quando, junto com seus pais e de suas seis irmãs, mudou-se para Santa Maria, em fins de 1927.
Após completar 17 anos, Amelia associou-se ao Avenida Tênis Clube. Foi proposta pelo presidente Alcides Roth e admitida na sessão de diretoria, em 3.9.1932.
Ela estava então concluindo o curso de professora na Escola Complementar, que formava as chamadas “alunas-mestras”. Entretanto, a formatura somente foi realizada em 17 de junho de 1933, sábado, no salão do Clube Comercial instalado no último andar da União dos Caixeiros Viajantes. Esse adiamento foi, certamente, devido à Revolução Constitucionalista para derrubar o Governo Provisório de Vargas, eclodida em São Paulo, em 32 de julho de 1932, que se estendeu com guerrilhas no Rio Grande do Sul, onde terminou em 20 de setembro do mesmo ano.
Era uma jovem com talentos musicais: cantava, tocava piano, acordeão e bandolim.
Na tarde de domingo de 2.4.33, quando foi jogado um torneio de duplas masculinas,  compareceram ao clube várias jovens ateceanas, entre elas Amélia Filizzola Pereira que “a todos deliciou, tocando piano”, segundo o cronista “Fundo”.

Em 3.3.1934, realizou-se a assembleia geral para eleição da nova diretoria, no salão do A.T.C., na Praça da República. Por aclamação, foi eleita a diretoria composta por:
Presidente: João Geiger Bonuma; vice-presidente: Lamartine Souza; 1º secretário: Alcyr Valfredo Pimentel; 2ª secr. Lucia Izaguirre; 1º tesoureiro: Athos Lenz; 2ª tes.: Amelia Pereira; diretor esportivo: Carlos Lang. Conselho Fiscal: Ennio Brenner, Ernesto Lang e João da Costa Ribeiro.
Assim, a professora Amelia Pereira, aos 18 anos de idade, um ano e meio após ter se associado ao A.T.C., já integrava a diretoria do clube.
Na sessão de 4 de junho, foram admitidos como sócios os aspirantes Odacyr Timm, Tito do Canto e Nestor de Matos Brito, propostos por Amélia Pereira. Possivelmente nessa época havia iniciado o namoro entre Amélia e Odacyr que, um ano depois, em 21.7.1935, oficializaram o noivado.

Odacyr Luiz Timm
Odacyr e Amelinha, na data do noivado: 21.7.1935
O noivo de Amelinha nasceu em Santa Maria, em 31 de julho de 1912, filho de Álvaro Timm e Ernestina Lemes Timm. Era trineto de Hans Heinrich Timm, que imigrou com esposa e cinco filhos na primeira leva de alemães, chegados à Colônia Alemã de São Leopoldo, em 25 de julho de 1824.
Odacyr cursou a Escola Militar do Realengo, Rio de Janeiro, e formou-se aspirante artilheiro, em 1932. Em sua cidade natal, serviu no 5º Regimento de Artilharia Montada que, em 1950, recebeu a denominação histórica de Regimento Mallet.
Em 1934, o aspirante Odacyr Timm, novo associado do Avenida Tênis Clube, passou a praticar o esporte.

Tenistas
Era costume marcar o início das atividades tenísticas com um programa de jogos, em um domingo de março. Era a “Abertura da Temporada”.
Recorte da foto de um grupo de tenistas, na quadra do ATC, em 1934.
Como preparação para a abertura de 1935, o diretor esportivo, Ennio Brenner, organizou vários jogos de duplas no dia 17 de março. A partida inicial foi disputada por Lamartine Sousa-Elisa Pereira contra Ennio Brenner-Amélia Pereira. Ennio era o campeão do A.T.C. e Lamartine o anterior campeão.  O cronista que assinava “Rod.”, ficou bem impressionado com o jogo das moças e escreveu, no Diario do Interior, que “ficou comprovado que, se as tenniswomen do Avenida cultivassem o elegante esporte da raqueta teriam uma ótima colocação entre as poucas tenistas femininas do Estado.”

Entre 33 tenistas (29 homens e 4 mulheres), Odacyr e Amelinha participaram dos jogos da abertura da temporada, em 24.3.1935.
O mesmo cronista registrou:
O que mais entusiasmou a direção do simpático A.T.C. foi a atuação, digna de registro, das duas duplas femininas, que se houveram com tal homogeneidade de jogo, que é difícil destacar qual a de melhor performance. Elisa, Dinah, Amelinha e Clelia foram as figuras máximas da tarde, razão por que lhes apresentamos as nossas felicitações.

Elisa Pereira e Dinah Schmidt venceram por 6x3, 3x6 e 6x4.

A dupla Odacyr Timm-Tito do Canto venceu a dupla cap. Ruy Bello-ten. Alcides Bittencourt por 6x3 e 6x1. Segundo o cronista “Rod.”,
o tenente Tito fez jogadas arrebatadoras, na rede, confirmando que é um bom artilheiro. O tenente Odacyr, calmamente, “desacatou” os seus adversários e colegas, vencendo juntamente com o seu companheiro de armas.

O último jogo, disputado pelas duplas Ennio Brenner-Flavio Paz x Lamartine Souza-João C. Ribeiro foi, segundo a crônica esportiva, " a demonstração culminante, encerrando com chave de ouro o torneio inirium mais admirável que temos assistidos nas quadras do alviceleste. [...] Os quatro jogadores, até a noitinha, encantaram os apreciadores do lindo e difícil esporte"  Ennio e seu jovem sobrinho venceram por 6x8, 6x3 e 7x5. Flavio Paz, 17 anos, era chamado o "menino de ouro" do ATC.
Várias empresas doaram prêmios aos vencedores, que estiveram em exposição na vitrina da Casa Herrmann, na Primeira Quadra da Rua Dr. Bozano, onde hoje está a Joalharia e Ótica Gaiger.
Um toldo foi montado para maior conforto dos torcedores aos quais foram servidos sanduíches, chope e outras bebidas, enquanto a banda de música do 7º Regimento de Infantaria animava a tarde esportiva.
A abertura da temporada entusiasmou os ateceanos e a crônica esportiva que publicou:
À diretoria do Avenida Tênis Clube, especialmente ao seu esforçado diretor esportivo Sr. Ennio Brenner, damos parabéns pela satisfação que nos proporcionou a sua tarde desportiva de domingo.
E na sessão de diretoria, em 28.3.1935, devido ao grande êxito na abertura da temporada, foi consignado em ata um voto de louvor ao diretor esportivo Ennio Brenner.
Publicado no Diario do Interior, sábado, 28.7.1834, 1ª pág. O secr. Alcyr Valfredo
Pimentel era paranaense e viera trabalhar na cooperativa dos ferroviários. Seu filho
Roberto Valfredo Pimentel, o conhecido Tatata Pimentel, nasceu em S. Maria, em 1938.

O Baile da Rainha
Na edição de 28.7.1934, sábado, o cronista do tênis que assinava “G” descreveu no Diario do Interior noticiou, com riqueza de detalhes, a grande festa social que se realizaria à noite.
Seria uma festa imponente no “magnífico salão do Clube Comercial,” ricamente iluminado, onde haveria “a elegância dos pares, a alegria, a beleza dos toaletes das mais encantadoras jovens.”
O Clube Comercial ocupava o último pavimento do Edifício João Fontoura Borges da União dos Caixeiros Viajantes. No espaço do citado salão, estão hoje os setores administrativos do gabinete do prefeito municipal.
O cronista citou a comissão de ornamentação, composta por Chiquinha Souza, Naná Bonuma e Lila Lenz, que estava “envidando todos os esforços para maior realce da festa”.  E descreveu que a rainha Norma Seibel, introduzida por João Appel Lenz e Adolpho Bastide, se encontraria no salão com a rainha eleita Amélia Pereira, acompanhada pelo presidente João Bonuma e por Lamartine Souza. O ato seria abrilhantado pelo hino do A.T.C. cantado por Clelia Filizzola e Dora Jornada, quando Amélia Pereira seria conduzida, com seu séquito de pajens, aias, garçons e demoiselles d’honeur, ao trono, para a solene coroação.
Amelia Pereira recém-coroada. à esq.: Carlos Lang, Lamartine Souza, Eurico Nerva e
Norma Seibel (rainha anterior). À dir.: Lucia Izaguirre, João Bonuma e Alcyr Pimentel.
foto: Sioma Breitman/Casa Aurora
Logo após, com início previsto para a 22h30min, haveria o brilhante “Baile da Rainha”.
As edições seguintes do Diario do Interior nada comentaram sobre a festa, e nas atas do A.T.C. há apenas uma citação referente a um ofício de agradecimento ao Clube Comercial pela cedência do salão.

Tesoureira
Atuando como 2ª tesoureira, desde março de 1934, Amelinha tornou-se 1ª tesoureira, na diretoria aclamada na assembleia geral extraordinária de 28 de dezembro do mesmo ano. Uma diretoria de curto mandato, composta para preencher cargos vagos: além de outros demissionários, o presidente João Bonuma, que era juiz distrital, renunciara devido à sua transferência para Porto Alegre, onde iria lecionar na Faculdade de Direito.
Em março do ano seguinte, Amelinha apresentou o balancete da tesouraria à assembleia geral que aclamou nova diretoria.

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Odacyr e Amelinha casaram em 30 de janeiro de 1936, na Catedral de Santa Maria. Residiram, por cerca de três anos na cidade, onde nasceram seus dois primeiros filhos: Maria de Lourdes, em 4.2.1937, e Odacyr Luiz Junior, em 20.8.1938. Em razão da carreira militar, viveram em Pouso Alegre/MG, Realengo/RJ, Ijuí/RS e novamente em Santa Maria, onde o então major Odacyr Timm cursou a Faculdade de Farmácia de Santa Maria, na época agregada à URGS. Formou-se farmacêutico em dezembro de 1952 e, ao passar para a reserva, como general de brigada, em 1962, dedicou-se plenamente á Farmácia. Entre outras funções, foi conselheiro e secretário-geral do Conselho Regional de Farmácia/RS e assessor itinerante de todos os conselhos regionais, pelo Conselho Federal de Farmácia.
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Fontes:
Acervo fotográfico de Maria de Lourdes Pereira Timm.
Arquivo pessoal.
Arquivo Histórico Munic. de S. Maria – Hemeroteca: Diario do Interior, edições de 19.3.35 e 26.3.1935.
Conselho Regional de Farmácia/RS.
Gazeta da Farmácia, RJ - ed. Abril de 1975.
Livro de atas nº 1 do Avenida Tênis Clube.
Timm, Maria de Lourdes Pereira. Hans Heinrich Timm (trab. genealógico n.p.)